Doença Arterial Coronariana
Entender a doença arterial coronariana (DAC) é fundamental para sua prevenção e controle
O que é a doença arterial coronariana?
A doença arterial coronariana (DAC) representa um desafio significativo à saúde pública no Brasil, sendo a principal causa de morte em adultos, com cerca de 30% dos óbitos.
Estima-se que 12,2 milhões de brasileiros adultos convivam com essa condição, que exige atenção médica especializada e medidas de prevenção eficazes.
Agende já sua consultaCausas e fatores de risco:
A DAC surge do acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, responsáveis por irrigar o coração. Essa obstrução limita o fluxo sanguíneo e pode ocasionar diversos sintomas, como dor no peito, falta de ar e fadiga.
Idade:
A prevalência aumenta com o avanço da idade, especialmente após os 65 anos.
Sexo:
Homens são mais propensos à DAC, porém, após a menopausa, o risco entre as mulheres se eleva consideravelmente./p>
Histórico familiar:
Ter familiares próximos com DAC aumenta o risco individual.
Tabagismo:
O consumo de tabaco é um dos principais fatores de risco para a DAC.
Hipertensão:
A pressão alta danifica as artérias e facilita o acúmulo de placas.
Colesterol alto:
Níveis elevados de colesterol LDL ("mau colesterol") contribuem para a formação de placas.
Diabetes:
A diabetes mellitus aumenta o risco de DAC e outras doenças cardiovasculares.
Sedentarismo:
A falta de atividade física regular é um fator de risco para diversas doenças, incluindo a DAC.
Dieta inadequada:
Uma dieta rica em gorduras saturadas e trans, colesterol e açúcar aumenta o risco de DAC.
Sintomas e diagnóstico:
- Dor no peito (angina): Sensação de pressão, aperto ou queimação no peito, geralmente durante atividades físicas ou estresse emocional.
- Falta de ar: Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
- Fadiga: Sensação de cansaço excessivo, mesmo após atividades leves.
- Tontura ou desmaio: Episódios de tontura ou perda de consciência, especialmente durante atividades físicas.
Exames para diagnóstico da DAC que você encontra na Cor&Ar:
- Exame físico: Avaliação da pressão arterial, frequência cardíaca e outros sinais vitais.
- Eletrocardiograma (ECG): Exame que registra a atividade elétrica do coração.
- Teste ergométrico: Avaliação da capacidade de esforço físico e da resposta do coração.
- Ecocardiograma: Exame de imagem que avalia a estrutura e o funcionamento do coração.
- Tomografia computadorizada coronária: Exame de imagem que permite visualizar as artérias coronárias.
Perguntas frequentes sobre a DAC
Um ataque cardíaco pode se manifestar de diferentes maneiras, mas alguns sintomas comuns incluem dor intensa no peito, que pode se irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou costas; falta de ar, sudorese fria, náusea e tontura. É crucial buscar atendimento médico imediato se você suspeitar de um ataque cardíaco.
Sim, a DAC pode progredir silenciosamente por anos sem causar sintomas perceptíveis. Por isso, check-ups regulares com um cardiologista, mesmo na ausência de sintomas, são essenciais para a detecção precoce.
Além do infarto agudo do miocárdio, a DAC pode levar a outras complicações graves, como insuficiência cardíaca, angina instável, arritmias cardíacas e morte súbita.
- Manter um estilo de vida saudável: Adotar uma dieta balanceada, praticar atividade física regular, parar de fumar, controlar o peso e o estresse.
- Realizar check-ups regulares: Consultar um cardiologista regularmente para monitorar os níveis de pressão arterial, colesterol e glicemia, além de outros fatores de risco.
- Seguir as orientações médicas: Seguir as orientações do cardiologista quanto ao uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida e outros cuidados necessários.
Tratamentos e prevenção:
Medicamentos:
Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, estatinas, betabloqueadores e outros medicamentos podem ser prescritos para controlar os fatores de risco e prevenir eventos cardiovasculares.
Mudanças no estilo de vida:
Adotar uma dieta saudável, praticar atividade física regular, parar de fumar, controlar o peso e o estresse são medidas essenciais para prevenir e controlar a DAC.
Procedimentos cirúrgicos:
Em alguns casos, procedimentos como angioplastia e revascularização miocárdica (cirurgia de ponte de safena) podem ser necessários para restaurar o fluxo sanguíneo para o coração.
É possível viver bem com DAC?
Sim, com diagnóstico precoce, tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível conviver bem com a DAC e ter uma vida ativa e saudável.
O acompanhamento regular com um cardiologista é fundamental para o controle da doença e a prevenção de complicações.
Fale com nossa equipe. Agende sua consulta AQUI