Entenda sobre a dislipidemia

Dislipidemia
Dislipidemia

Doença silenciosa que pode ser porta de entrada para problemas mais graves

O que é a dislipidemia?

A dislipidemia, caracterizada por alterações nos níveis de lipídios (gorduras) no sangue, representa um importante desafio à saúde pública no Brasil, afetando cerca de 30% da população adulta.

Mais comum em homens, idosos e indivíduos com obesidade, diabetes ou hipertensão arterial, essa condição exige atenção especial para prevenir doenças cardiovasculares graves.

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Causas e fatores de risco:

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Genética:

Ter familiares com histórico de dislipidemia aumenta o risco individual.

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Dieta inadequada:

Excesso de gorduras saturadas e trans, colesterol e açúcares na dieta contribuem para o aumento dos níveis de lipídios no sangue.

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Obesidade:

O excesso de peso corporal aumenta o risco de dislipidemia e outras doenças cardiovasculares.

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Sedentarismo:

A falta de atividade física regular aumenta o risco de dislipidemia e outras doenças crônicas.

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Diabetes:

A diabetes mellitus aumenta o risco de dislipidemia e outras doenças cardiovasculares.

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Colesterol alto:

Níveis elevados de colesterol LDL ("mau colesterol") contribuem para a formação de placas.

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Tabagismo:

O consumo de tabaco aumenta o risco de dislipidemia e outras doenças cardiovasculares.

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Consumo excessivo de álcool:

O consumo excessivo de álcool pode aumentar os níveis de triglicerídeos no sangue.

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Doenças renais:

Doenças renais podem causar alterações nos níveis de lipídios no sangue.

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Medicamentos:

Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que aumentam os níveis de lipídios no sangue.

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Tipos de dislipidemia

  • Colesterol alto: níveis elevados de colesterol LDL ("mau colesterol") aumentam o risco de aterosclerose, que pode levar ao infarto e ao AVC.
  • Triglicerídeos altos: níveis elevados de triglicerídeos no sangue também aumentam o risco de doenças cardiovasculares.
  • Colesterol baixo: níveis baixos de colesterol HDL ("bom colesterol") podem reduzir a capacidade do corpo de remover o colesterol LDL ("mau colesterol") do sangue.
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Sintomas da dislipidemia

  • Dor no peito: sensação de pressão, aperto ou queimação no peito.
  • Falta de ar: dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
  • Cansaço: sensação de fadiga intensa, mesmo após atividades leves.
  • Acidente vascular cerebral (AVC): perda de função cerebral súbita, geralmente causada por um coágulo sanguíneo que bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro.
  • Infarto agudo do miocárdio: morte de células cardíacas causada pela obstrução do fluxo sanguíneo para o coração.
  • O diagnóstico da dislipidemia é realizado por um médico através de exames de sangue, como o perfil lipídico, que avalia os níveis de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerídeos.

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Tratamento da dislipidemia

  • Mudanças no estilo de vida: adotar uma dieta saudável rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras, com baixo teor de gorduras saturadas e trans, colesterol e açúcares. Praticar atividade física regular, como caminhada, corrida ou natação, por pelo menos 30 minutos por dia, 5 vezes por semana. Manter um peso corporal saudável. Não fumar. Reduzir o consumo de álcool.
  • Medicamentos: estatinas, fibratos, niacina e ezetimiba são alguns dos medicamentos que podem ser prescritos para controlar os níveis de lipídios no sangue.
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Perguntas comuns sobre a dislipidemia

Sim, especialmente se você possui fatores de risco como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, histórico familiar de dislipidemia ou se já teve algum evento cardiovascular. Consulte o seu médico para saber qual a frequência ideal para os seus exames de sangue.

Sim! Adotar uma dieta equilibrada e reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans, colesterol e açúcares pode ser bastante eficaz no controle dos níveis de lipídios no sangue. Consulte um nutricionista para receber orientações personalizadas.

Siga rigorosamente as orientações do seu médico quanto à posologia e duração do tratamento. Não abandone o uso dos medicamentos sem o conhecimento do médico, mesmo se não sentir nenhum sintoma.

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